A fonoaudiologia é uma paixão.
Eu venho de uma família de músicos e, por isso, sempre cantei. Aos 9 anos, meus pais resolveram que eu deveria realizar sessões de terapia fonoaudiológica para aperfeiçoamento de minha dicção, já que, ainda com esta idade, eu estava querendo cantar profissionalmente.
Assim começou meu contato com a profissão a qual, pouco tempo depois, eu estava determinada que seguiria para minha vida.
No segundo semestre de 2010, ingressei no curso de fonoaudiologia. Quando entrei, fui muito enfática para atuação na área de voz, com cantores, afinal de contas, era a área que despertou meu interesse para a profissão, mas, na metade do curso, conheci a audiologia, a ciência que estuda todos os fenômenos relacionados à audição, e não consegui mais me ver atuando em outra área.
Me formei em dezembro de 2014, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Em janeiro de 2015, fiz o processo seletivo, com dez vagas para o Brasil todo e, tão logo após a aprovação, mudei-me para o estado de SP, para me especializar em audiologia pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de medicina.
Minha especialização me transformou. Nela, pude vivenciar todas as experiências que a área oferece e entendi que eu poderia unir várias paixões à fonoaudiologia, como o atendimento infantil (sempre fui apaixonada por crianças também) e praticar empatia diariamente, com todos os pacientes e/ou famílias que eu estaria convivendo.
Ao terminar a especialização, retornei a Florianópolis e comecei, de fato, minha atuação como fonoaudióloga audiologista.
Em minha cidade natal, tive oportunidade de atuar em diversas clínicas e hospitais, com pacientes de todas as idades, no Sistema Único de Saúde e, também, no privado. Tive a honra de contribuir com a estruturação de serviços em mais de um dos lugares que trabalhei e, orgulhosamente, saber que o legado permanece.
Atualmente, em Florianópolis, atendo na Som Perfeito (clínica particular). Lá, sou muito realizada, já que consigo atender todas as demandas de pacientes (adulto e infantil), com calma e muita qualidade.
Aqui sou também voluntária no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), dando continuidade ao trabalho que já fazia por lá, quando era funcionária do Estado.
Além disso, tenho o prazer de levar meu trabalho para outras cidades de Santa Catarina, sendo estas: Lages, Curitibanos e Araranguá.
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Áreas de Atuação
Audiometria Tonal Limiar
O exame de Audiometria Tonal Limiar é um exame indolor para determinar os limiares auditivos da pessoa. Sua função é analisar o que o paciente escuta para detectar alterações auditivas. Ela é indicada para indivíduos com queixa de dificuldade de audição, ouvido tampado, zumbido, dor de ouvido, incômodo com o som alto e como prevenção em casos de trabalho com exposição a ruído.
Imitanciometria
A imitanciometria avalia todo esse mecanismo da orelha média. Avalia a flacidez ou rigidez da membrana timpânica e dos ossículos do ouvido; avalia o funcionamento da tuba auditiva; e avalia os limiares dos reflexos do músculo estapédio (reflexo acústico). O exame de imitanciometria também pode ser chamado por impedanciometria.
Logoaudiometria
A logoaudiometria é um exame utilizado para confirmação de lesão no aparelho auditivo, confirmação dos limiares tonais e detecção de perdas auditivas funcionais ou não-orgânicas.
Emissões Otoacústicas Evocadas
As emissões otoacústicas constituem sons que podem ser registrados no meato acústico externo, espontaneamente, ou evocados por estimulação acústica. Quando evocadas, as emissões são comumente classificadas em função do estímulo gerador em: transientes, estímulos frequentes e por produto de distorção.
BERA/PEATE
Além de avaliar a vida auditiva, ele também é utilizado para avaliar o nível de audição, ou seja, o quanto as crianças escutam e o tipo e o grau da perda auditiva, quando houver. É comum que seja realizado mais em bebês e crianças pequenas, principalmente quando apresentam algum sinal de deficiência auditiva ou quando há risco de perda de audição.
BERA/PEATE com sedação
O BERA com sedação é o mesmo procedimento que o bera, com a mesma finalidade, porém é realizado com sedação em centro cirúrgico para os casos de pacientes que não dormem ou colaboram para realização do exame.
Potencial evocado auditivo de longa latência (P300)
É um exame que provoca estímulos externos no paciente, por meio de eletrodos, que geram uma resposta do cérebro. O estímulo pode ser visual ou motor. Seu objetivo é avaliar aspectos cognitivos relacionados à audição.
Aparelhos Auditivos
O aparelho auditivo é um dispositivo eletrônico com um pequeno microfone que amplifica os sons. A perda da audição afeta as pessoas por diferentes causas, por isso, a prescrição de um aparelho auditivo deve ser realizada no consultório por um profissional capacitado.
Treinamento Auditivo
O Treinamento Auditivo são exercícios específicos para estimular as habilidades auditivas, utilizando a neuroplasticidade do cérebro para melhorar o processamento auditivo e a capacidade de compreensão dos sons, especialmente em situações de maior complexidade como uma conversa em ambiente ruidoso.
Avaliação de Processamento Auditivo Central
O exame de Processamento Auditivo Central (PAC) tem como objetivo avaliar uma série de operações mentais que a pessoa realiza ao lidar com informações recebidas pelo sentido da audição. Em outras palavras, ele avalia como o cérebro processa, analisa e interpreta as informações ouvidas pelo paciente. Ele é feito dentro de uma cabine acústica, na qual o paciente realiza alguns testes de acordo com sua faixa etária, a fim de identificar a presença ou não de alterações.